Ah!!! Nelson Rodrigues!!! Anjo de asas tortas e coração reto!!!!
Nelson era um anjo! Poucos o reconheceram como tal. Mas, creiam, ele era um anjo de verdade.
Nelson era dono de um imenso coração, um iluminado coração. Para conhecê-lo melhor, basta lê-lo em suas crônicas, em suas memórias. Recomendo as escritas entre 18 de fevereiro e 31 de maio, no Correio da Manhã. Nestas crônicas ou memórias, Nelson desvenda o grande homem que foi. Nos dá a dimensão da sua bondade, do seu humanismo à moda antiga (humanismo antigo, que morreu com a chegada da pós-modernidade e suas pós-modernagens), do seu caráter de anjo, pornográfico, mas anjo.
As crônicas escritas nesta época estão reunidas no livro: A menina sem estrela (companhia das letras).
Leiam e permitam-se conhecer um dos grandes brasileiros do século 20.
Leiam também o livro de Ruy Castro: O anjo pornográfico. Uma biografia de Nelson Rodrigues.
E que este anjo esteja mais presente no espírito do nosso tempo, pois estamos precisando. Creiam!!!!
Um comentário:
Sim, era o anjo da nossa dramaturgia. Um anjo acima de toda e qualquer pieguice barata, era anjo por ser divinamente estupendo, por possuir asas e imaginação privilegiadas diante de uma vida tão rica, desastrosa, fatídica e intensamente vivida.
Gostaria de ver por aqui, também, Tutúia, um outro anjo da nossa dramaturgia...Esse era um anjo tortíssimo, marginalíssimo e intransponível: Plínio Marcos!
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