quinta-feira, dezembro 23, 2010





Um povo que aceita perder uma fatia de sua liberdade em troca de segurança, não merece ter nem liberdade, nem segurança.

Benjamin Franklin

Charlton Heston fala sobre o politicamente correto



Bruno Pontes: Em 1999, o ator Charlton Heston (1923-2008) fez um belo pronunciamento aos estudantes de Direito da Harvard, do tipo que está caindo na ilegalidade, exortando-os a lutar contra a tirania politicamente correta. Heston, naturalmente, pensava nos Estados Unidos, mas a opressão que ele denuncia se alastra por todo o Ocidente. Deixo à vossa apreciação trechos do discurso do ator aos universitários, intitulado Vencendo a guerra cultural:

"Dedicando o memorial de Gettysburg, Abraham Lincoln disse da América: 'Estamos envolvidos numa grande guerra civil, testando se esta nação consegue resistir'.

Essas palavras são verdadeiras de novo. Estamos novamente envolvidos numa grande guerra civil, uma guerra cultural prestes a sequestrar seu direito natural de pensar e de dizer o que existe no seu coração. Tenho certeza de que vocês não confiam mais no sangue vital da liberdade que pulsa dentro de vocês, a coisa que fez esse país se erguer da natureza selvagem ao milagre que ele é.

Há um ano ou dois, me tornei presidente da Associação Nacional do Rifle (National Rifle Association), que protege o direito dos cidadãos americanos de ter armas. Agora sirvo de alvo móvel para a mídia, que me chama de tudo, de 'ridículo' e 'iludido' a 'velho doido, senil, deficiente mental'. Sei que sou bem velho, mas certamente não estou senil.

Como fiquei no caminho daqueles que miram as liberdades da Segunda Emenda, percebi que as armas de fogo não são a única questão. É muito maior que isso. Compreendi que uma guerra cultural está se alastrando por nossa terra, na qual, com fervor orwelliano, certos pensamentos e discursos são obrigatórios.

Por exemplo: eu marchei com o senhor King pelos direitos civis em 1963 - muito antes de Hollywood considerar isso aceitável, devo dizer. Mas quando eu disse a uma audiência no ano passado que orgulho branco é tão válido quanto orgulho negro, orgulho vermelho ou qualquer outro orgulho, me chamaram de racista.

Trabalhei com homossexuais brilhantemente talentosos ao longo da minha carreira inteira. Mas quando eu disse a uma audiência que os direitos dos gays não deveriam ultrapassar os seus direitos ou os meus direitos, me chamaram de homofóbico.

Todo mundo que eu conheço sabe que eu nunca agrediria meu país. Mas quando eu pedi a uma audiência que se opusesse a essa perseguição cultural da qual estou falando, fui comparado a Timothy McVeigh.

Da revista Time aos amigos e colegas, eles estão basicamente dizendo: 'Como você ousa se expressar assim? Você está usando linguagem não autorizada para consumo público'. Mas eu não tenho medo. Se os americanos acreditassem em correção política, nós ainda seríamos os criados do rei George - sujeitos à Coroa Britânica.

Como vencer essa submissão generalizada? A resposta sempre esteve aqui. Eu a aprendi 36 anos atrás, nos degraus do Lincoln Memorial, ao lado do doutor Martin Luther King e 200 mil pessoas. Você simplesmente desobedece. Sim, pacificamente. Respeitosamente, é claro. Sem violência, definitivamente. Mas quando nos disserem como pensar, o que falar ou como nos comportar, nós nos recusamos. Nós desobedecemos ao protocolo social que reprime e estigmatiza a liberdade pessoal".


Extraído do site: http://www.midiasemmascara.org/

Ps: Charlton Heston foi um ator estadunidense, atuou em dezenas de filmes de grande sucesso no mundo inteiro, dentre eles Ben-Hur, E o bravo ficou só, Os dez mandamentos.

segunda-feira, dezembro 13, 2010

Amadas,
Mais um ano se passou e novamente continuamos juntos!
Agradeço de todo o coração a todas vocês que durante esse ano de 2010 e nos cinco anos anteriores vêm respondendo com toda a atenção e gentileza a este que invade os teus perfis na tentativa de fazer a sua parte na promoção do amor, da amizade e do respeito pelo próximo.

Sei que pra algumas pessoas esta data de natal nada mais é do que uma invenção do sistema para que se possa consumir mais. Mas, creio que essas pessoas se esquecem que passamos todo um ano vendo e ou vivenciando na tv, nos jornais e revistas e até nas ruas, a todo tipo de violência, desamor, desrespeito pela condição de ser humano, de semelhante que na verdade somos, e que em poucos momentos do ano os corações estão todos voltados para o amor como nestas festas natalícias e de fim de ano.

Amadas, tantos corações vibrando no mesmo sentido de paz universal não podem deixar de surtir algum efeito. O amor está no ar! O perdão está no ar! A paz está no desejo da maioria desses corações que vibram e harmonizam nessas festas natalinas! Por isso peço: Creiam! Amem! Perdoem! Promovam a paz! Promovam a política da boa vizinhança, do amor ao próximo. Não precisamos de justiça social! Precisamos sim, de sermos verdadeiramente justos com os nossos semelhantes e conosco mesmos. Quando esse sentimento de amor e justiça se espalhar pelos corações do mundo, a justiça social se fará presente.
Não esperem as mudanças chegarem através de partidos, presidentes, prefeitos e vereadores, e muito menos esperem a mudança partir antes do vizinho, mas promova agora mesmo a tua mudança interior. Promova o amor, pois nós nascemos para amar! Nascemos para a felicidade!
Desejos-lhes de todo o coração que o espírito de Cristo esteja com vocês neste novo ano.

E não se esqueçam: dia 25 de dezembro é dia no nascimento de Jesus Cristo (aquele que falou um dia em "amar ao próximo como a ti mesmo!") e não dia de aniversário de Papai Noel. Aproveitem este dia 25 de dezembro, dia de aniversário do nascimento do Cristo, para que possam se inundar de amor ao seu semelhante!

Amem mais, perdoem mais, promovam a paz e sejamos todos felizes, pois a vida é breve e nem por isso deixa de ser bela!!
Muito obrigado por mais este ano de amizade entre nós!
E que Deus nos abençoe a todos!!!!

terça-feira, dezembro 07, 2010

"Maconheiros e cheiradores uni-vos e recitai em uníssono: Eu ajudei a destruir o Rio!"




Sylvio Guedes, editor-chefe do Jornal de Brasília, critica o "cinismo"
...dos jornalistas, artistas e intelectuais ao defenderem o fim do poder
paralelo dos chefes do tráfico de drogas. Guedes desafia a todos que
"tanto se drogaram nas últimas décadas que venham a público assumir:
eu ajudei a destruir o Rio de Janeiro".

Leia o artigo na íntegra:

É irônico que a classe artística e a categoria dos jornalistas estejam
agora na, por assim dizer, vanguarda da atual campanha contra a
violência enfrentada pelo Rio de Janeiro. Essa postura é produto do
absoluto cinismo de muitas das pessoas e instituições que vemos
participando de atos, fazendo declarações e defendendo o fim do poder
paralelo dos chefões do tráfico de drogas.

Quando a cocaína começou a se infiltrar de fato no Rio de Janeiro, lá
pelo fim da década de 70, entrou pela porta da frente. Pela classe
média, pelas festinhas de embalo da Zona Sul, pelas danceterias, pelos
barzinhos de Ipanema e Leblon. Invadiu e se instalou nas redações de
jornais e nas emissoras de TV, sob o silêncio comprometedor de suas
chefias e diretorias.

Quanto mais glamuroso o ambiente, quanto mais supostamente
intelectualizado o grupo, mais você podia encontrar gente cheirando
carreiras e carreiras do pó branco. Em uma espúria relação de
cumplicidade, imprensa e classe artística (que tanto se orgulham de
serem, ambas, formadoras de opinião) de fato contribuíram enormemente
para que o consumo das drogas, em especial da cocaína, se disseminasse
no seio da sociedade carioca - e brasileira, por extensão. Achavam o
máximo; era, como se costumava dizer, um barato.

Festa sem cocaína era festa careta. As pessoas curtiam a comodidade
proporcionada pelos fornecedores: entregavam a droga em casa, sem a
necessidade de inconvenientes viagens ao decaído mundo dos morros,
vizinhos aos edifícios ricos do asfalto.

Nem é preciso detalhar como essa simples relação econômica de mercado
terminou. Onde há demanda, deve haver a necessária oferta. E assim,
com tanta gente endinheirada disposta a cheirar ou injetar sua dose
diária de cocaína, os pés-de-chinelo das favelas viraram barões das
drogas.

Há farta literatura mostrando como as conexões dos meliantes
rastacuera, que só fumavam um baseado aqui e acolá, se tornaram
senhores de um império, tomaram de assalto a mais linda cidade do país
e agora cortam cabeças de quem ousa lhes cruzar o caminho e as exibem
em bandejas, certos da impunidade.

Qualquer mentecapto sabe que não pode persistir um sistema jurídico em
que é proibida e reprimida a produção e venda da droga, porém seu
consumo é, digamos assim, tolerado. São doentes os que consomem. Não
sabem o que fazem. Não têm controle sobre seus atos. Destroem
famílias, arrasam lares, destroçam futuros.

Que a mídia, os artistas e os intelectuais que tanto se drogaram nas
três últimas décadas venham a público assumir:

"Eu ajudei a destruir o Rio de Janeiro."
Façam um adesivo e preguem no vidro de seus Audis, BMWs e Mercedes.

Fonte: Jornal de Brasília